O Governo Federal deverá lançar, neste mês de julho, um novo PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, com previsão de executar duas mil obras no país, entre elas, a construção de corredores de ônibus e a eletrificação do transporte público, além de incentivos e financiamentos para renovação de frota de ônibus urbanos e metropolitanos.
Se esses investimentos se concretizarem, proporcionarão vantagens para os sistemas de transportes de passageiros e para a mobilidade das cidades, redução dos custos operacionais e melhoria da qualidade dos serviços.
Dar prioridade ao transporte de passageiros significa reduzir os tempos de viagem nos ônibus e os congestionamentos diminuindo, assim, o consumo de combustíveis e a poluição atmosférica.
O Governo Federal destinou, em 2022, R$ 2,5 bilhões para o custeio das gratuidades dos idosos com mais de 65 anos. Em 2023, estão na pauta o PNAMI – Programa Nacional de Assistência à Mobilidade dos Idosos em Áreas Urbanas, que prevê aportes, por três anos, de recursos federais, e o Marco Legal do Transporte Público Coletivo, que visa modernizar o modelo de prestação de serviços de transporte.
Assim, é preciso reconhecer que a crise no setor, gerada pela pandemia do coronavírus, serviu para mostrar às autoridades governamentais e à sociedade a importância e relevância do transporte coletivo de passageiros, um serviço essencial e estratégico, que deve ser oferecido à população com eficiência e modicidade tarifária.