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06/01/2023
A edição de 2023 do Summit Mobilidade abordou uma das maiores reinvindicações do setor de transporte de passageiros: o financiamento público das operações.
Em um encontro mediado pela editora-executiva do Estadão, Luciana Garbin, participaram Lúcio Gregori, engenheiro e ex-secretário municipal de transportes da cidade de São Paulo; Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Tiago Terra, Superintendente de Administração dos Contratos de Concessão da CCR Mobilidade e Beto Pereira, deputado federal por Mato Grosso do Sul.
Os participantes debateram a melhor maneira de fomentar o setor que vem sofrendo ainda dos efeitos da pandemia de Covid-19. Segundo dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), o prejuízo acumulado no setor já chegou a R$ 36 bilhões.
Lúcio Gregori relembrou que 57% das viagens realizadas são por meio de transporte público, contra 315 de automóveis. Porém, 77% dos gastou públicos em mobilidade são gastos visando os motoristas de carros.
Já Carlos Henrique, citou que o formato de financiamento do transporte público atual é bancado pelos usuários e que precisa haver um sistema de compensação para obter novas fontes de recurso.
Tiago Terra destacou que é necessário ter um diagnóstico completo do sistema para tomar as decisões sem deixar de lado os aspectos atuais do sistema e, por isso, realizar os avanços de forma coordenada.
Beto Pereira afirmou que, além do financiamento das operações, é preciso investir em maneiras de aumentar a eficiência do sistema, o que beneficiaria o passageiro e aumentaria a base de usuários de ônibus.
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