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24/11/2024
O subsídio da prefeitura de São Paulo para empresas de ônibus cresceu cerca de 40% em 2022 se comparado com o mesmo período do ano anterior. Segundo o relatório anual da SPTrans, o montante total foi de R$ 5,1 bilhões contra R$ 3,4 bilhões de 2021, sem a correção da inflação.
O aumento desse subsídio acontece devido ao crescimento dos custos registrados em 2022. Segundo o documento da estatal que gerencia o transporte público paulistano, esse montante subiu de R$ 7,8 bilhões para R$ 10,3 bilhões durante o período.
Vale lembrar que as passagens estão congeladas na capital paulista em R$ 4,40 desde 2020 e a cidade vive a discussão sobre o projeto de criação de uma Tarifa Zero que contemplasse todos os cidadãos da cidade.
Segundo a nota divulgada pela SPTrans, o subsídio é necessário “para garantir o equilíbrio do sistema de transporte público, com menos receita e aumento de custos, é necessário aporte de recursos da prefeitura”.
Apesar da queda de arrecadação, o número de passageiros registrou um crescimento no período estudado. Em 2020, cerca de 2,05 bilhões de passageiros passaram nas catracas dos ônibus, um número 22,5% maior que visto em 2021 (1,67 bilhão).
Mesmo com esse crescimento, o número de usuários de transportes públicos de passageiros caiu em relação ao registrado em 2019 (2,6 bilhões), último ano antes da pandemia de Covid-19 que restringiu a circulação de pessoas.
Além disso, a União disponibilizou cerca de R% 160 milhões para o pagamento de passagens para idosos na cidade de São Paulo. Esse recurso não estava disponível ainda em 2021.
“Em 2022, a arrecadação e demanda de passageiros subiram, porém em volume abaixo dos custos. Este aumento do custo se soma ao congelamento da tarifa e à concessão das gratuidades, gerando a necessidade de subsídio”, explicou a SPTrans em sua nota.
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