Serviço de mototáxi é proibido nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro

22/12/2024

Serviço de mototáxi é proibido nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro

 

Mais uma polêmica que envolve o transporte de passageiros é o serviço de mototáxi por empresas de aplicativos. Muito popular em algumas cidades, o serviço foi proibido em algumas capitais do país, como São Paulo e Rio de Janeiro, desencadeando uma batalha judicial.

Na capital carioca, por exemplo, a prefeitura proibiu essa modalidade de transporte devido ao grande número de acidentes que ocorrem com motoristas e passageiros. Cerca de 55% dos acidentes envolvem motos, o que torna esse tipo de transporte muito perigoso.

Esse tipo de serviço já recebe muitas críticas, inclusive com o ministro do trabalho, Luiz Marinho, classificando essa forma de transportar passageiros como uma “irresponsabilidade” e apoiando a proibição.

Mesmo os motoristas credenciados nos aplicativos não se sentem confortáveis com o trabalho de mototáxis. Cerca de 35% das mortes no trânsito envolvem motos e esse número pode aumentar se o transporte de passageiros nas garupas for aprovado.

Em nota para o portal UOL, a AMABR (Associação dos Motofretistas de Aplicativos e Autônomos do Brasil) também se colocou contra o transporte por mototáxis, citando o número alto de acidentes.

“Imagina pessoas sem habilidade ficando tanto tempo expostas em cima de uma moto. Muitas delas já estão sofrendo acidentes, pelo não cumprimento das leis que deveriam capacitar pessoas para esse tipo de serviço. Senão, os casos de acidentes serão ainda mais frequentes e graves”.

 

Em junho de 2022, a FETPESP – Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo lançou a campanha “Sua segurança não pode ser passageira. Vá de ônibus!” com o objetivo de conscientizar os passageiros sobre os perigos de usar o serviço de transporte por motocicletas.

 

A campanha teve aderência em alguns municípios do estado de São Paulo, além de outros estados como Minas Gerais e Goiânia. Veja a campanha clique aqui.

Confira algumas empresas que aderiram a campanha:

 

 

 

 

 

 

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