Campanha de Combate ao Transporte Clandestino

Iniciativa visa alertar a população para os perigos dos ônibus ilegais no feriado de 2 de novembro

 A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (ABRATI) lançou, ontem (28), a campanha nacional de conscientização “Sua Vida Vale Mais. Diga Não ao Transporte Clandestino”. A iniciativa visa alertar a população sobre os riscos do transporte irregular e tem como foco o feriado do Dia de Finados, quando a procura por transporte interestadual cresce bastante.

Até o dia 02 de novembro vários esforços de comunicação serão realizados em mídia nacional e local. Hoje será o “Dia D” da Campanha, com mobilizações contra o transporte clandestino na internet, na mídia e em terminais rodoviários do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Belém, João Pessoa, Vitória, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, São Luís e Recife. Nesses locais, serão realizadas panfletagens e promovidos diálogos com cidadãos voltados à conscientização e proteção dos passageiros.

Riscos do transporte clandestino

De acordo com a ABRATI o transporte clandestino oferece vários riscos. Entre eles destacam-se:

  • Os antecedentes criminais dos motoristas de ônibus clandestinos não são verificados;
  • Eles não têm treinamento para dirigir os equipamentos (Leito Total – LD – e Double Deck), nem treinamento para dirigir à noite ou em grandes distâncias;
  • Não contam com alojamentos de descanso adequado e
  • Não passam por testes toxicológicos periódicos, aferição alcoólica ou de outros medicamentos pré-jornada.

Além disso, o veículo não é autorizado e não passa por vistorias técnicas, conforme exigem as regras da ANTT. Muitos trafegam em condições precárias e quando fiscalizados, são apreendidos e deixam os passageiros na estrada. Os ilegais também não cumprem protocolos sanitários, comprometendo a saúde de seus passageiros, o que é agravado em um momento de pandemia.

Já os motoristas do transporte regular seguem as regras da ANTT e contam com padrões de treinamentos rigorosos, testes toxicológicos contínuos, alojamentos para descanso e têm toda a sua vida pregressa civil e criminal verificada antes de serem contratados.

Inventário do SETPESP aponta vários prejuízos

O problema vai mais além.  De acordo com um amplo e inédito levantamento feito   pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo – SETPESP o transporte ilegal causa não somente  riscos aos clientes e à população, mas também ao sistema e à concessão, com relação à sustentabilidade e segurança jurídica,  e perdas  arrecadatórias federal, estaduais e municipais.

O documento destaca que a   queda na demanda e o transporte irregular são responsáveis por uma redução na arrecadação de tributos que pode alcançar milhões de reais em 2020.

#suavidavalemais #vaderegular e #juntosabordo.

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