A pandemia e a saúde dos trabalhadores do setor de transportes

SEST SENAT lança painel com dados obtidos por meio de testes rápidos realizados com profissionais do segmento

O SEST SENAT lançou, no dia 22 de junho, o Painel de Testagem no Transporte Rodoviário, que apresenta o impacto da pandemia do novo coronavírus sobre a saúde dos trabalhadores do setor.  O levantamento, desenvolvido em parceria com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), traz os resultados parciais dos testes rápidos já realizados pela instituição em caminhoneiros autônomos, motoristas profissionais do transporte de cargas, motoristas de ônibus e cobradores.

Os testes foram aplicados durante a quarta fase da campanha Transporte em Ação – Mobilização Nacional de Combate ao Coronavírus, promovida pelo SEST SENAT e iniciada em oito de junho. Da amostragem de 30.969 testes já realizados, 91,7% (28.398) foram negativos; 7,4% (2.307) foram positivos; e 0,9% (264) deram inconclusivos (testes descartados).

Os testes rápidos levam em consideração a quantidade de anticorpos (IgM e IgG) produzidos pelo corpo humano contra o vírus SARS-COV-2, que provoca a covid-19.

De acordo com o presidente da CNT e dos Conselhos Nacionais do SEST e do SENAT, Vander Costa, “esses são dados estratégicos para direcionar ações das empresas do transporte e do poder público durante a pandemia”.

O painel permite que as informações sejam consultadas a partir dos resultados gerais; por perfil (sexo e idade); por Unidade da Federação de residência do profissional (um motorista que saiu de Curitiba, por exemplo, mas foi testado em São Paulo, tem o resultado computado para o estado do Paraná); e por tipo de público testado.

 

Principais resultados 

– 91,7% (28.398) negativos; 7,4% (2.307) positivos; 0,9% (264) inconclusivos

– 19,6% é a taxa de infecção entre os transportadores que possuem algum sintoma; entre os que não possuíam, 6%

– Nos homens, a taxa de infecção é de 7,3%; nas mulheres, 9,5%.

– Estados com a maior taxa de infecção. A taxa de infecção por estado leva em consideração o local de residência do profissional. Por exemplo, um motorista que saiu de Curitiba, mas foi testado em São Paulo, tem o resultado computado para o estado do Paraná

  • Amazonas: 37,3%
  • Maranhão: 33,2%
  • Pará: 26,2%
  • Ceará: 24,4%
  • Amapá: 23,6%

 

Acesso aos resultados: https://www.sestsenat.org.br/painel-de-testagem-no-transporte-rodoviario-covid-19