Pandemia impõe mudanças no transporte de passageiros

Informe da CNT destaca que o setor foi fortemente abalado e teve que se adaptar

O segmento de transporte de passageiros foi duramente atingido com a pandemia do novo coronavírus. Com o fechamento de escolas e estabelecimentos comerciais não essenciais, o número de pessoas transportadas caiu drasticamente. Isso fez com que o setor tivesse que passar por inúmeras adaptações.

Entretanto, segundo o informe Transporte em Movimento, publicado no dia 31 de julho, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), nem todas mudanças podem ser negativas. O que se observa é o surgimento ou a aceleração de novas tecnologias e tendências. Juntas conduzem ao desenvolvimento de um transporte mais resiliente e de um ambiente mais colaborativo entre transportadores e sociedade. Iniciativas que forem positivas devem ser mantidas após a crise, impulsionando a eficiência do setor e preparando-o para eventuais ocorrências futuras.

Parcerias com empresas de tecnologias e aplicativos

O documento destaca que, no longo prazo, o abandono do transporte público não é uma alternativa viável, seja sob o ponto de vista urbanístico, social ou ambiental. Assim, alguns órgãos reguladores e operadores já têm buscado formas de adaptar o transporte público à nova realidade imposta por esse vírus.

Segundo o levantamento, um dos movimentos verificados para a preparação do setor para o retorno à utilização do transporte coletivo com uma maior intensidade é a realização de parcerias com empresas de tecnologia e de aplicativos.

Medidas como o fornecimento de informações precisas do horário de chegada e partida dos ônibus evitando, assim, esperas e aglomerações desnecessárias nos terminais, bem como aplicativos que permitam a reserva de lugar no veículo, são alternativas simples para melhoria das condições do transporte público, aponta o informe.

A análise enfatiza que a disponibilização de informações em tempo real aos usuários é um dos principais legados que a pandemia pode deixar e que irá revolucionar a mobilidade urbana. E nesse novo cenário, a integração entre os sistemas e as diversas formas de se locomover é fundamental para a eficiência do setor.

Na avaliação do presidente da CNT, Vander Costa, “este é o momento para aproveitarmos aquilo que foi positivo e garantir que esse ‘novo normal’ seja marcado por um sistema de transporte de qualidade, eficiente e adequado às realidades locais e por uma logística ágil e confiável. Tudo isso se reflete em ganhos para a economia e, consequentemente, para a sociedade.”

 

Acesse o novo Transporte em Movimento em

https://cdn.cnt.org.br/diretorioVirtualPrd/eb016218-7d9d-44c9-9bfe-f0bb9c5270f5.pdf

Fonte: Agência CNT